Campestre (MA) promove Campanha sobre saúde mental entre adolescentes e jovens

O adolescente do Nuca de Campestre Ivo Jorge Lindoso entrevista a estudante de psicologia Vanessa Carvalho no quadro O Nuca Quer Saber

NUCA de Campestre do Maranhão propõe reflexões sobre saúde mental nas Redes Sociais durante a Campanha Janeiro Branco no município.

 

O adolescente do Nuca de Campestre Ivo Jorge Lindoso entrevista a estudante de psicologia Vanessa Carvalho no quadro O Nuca Quer Saber
O adolescente do Nuca de Campestre Ivo Jorge Lindoso entrevista a estudante de psicologia Vanessa Carvalho no quadro O Nuca Quer Saber

Inspirado pelo Movimento Janeiro Branco, criado por psicólogos mineiros na busca de incentivar as pessoas a mudarem suas vidas e buscarem o que as faz felizes, o Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA) de Campestre do Maranhão desenvolveu a campanha O Nuca Quer Saber: Saúde Mental e Janeiro Branco, que será realizada ao longo do mês de janeiro a fim de chamar a atenção da sociedade sobre saúde mental. 
A campanha, iniciada no último dia 6 de janeiro, quando foi realizado um encontro para dialogar sobre saúde mental com o tema Permita-se Deixar em 2022, abordou o valor da vida e a importância de deixar no passado o que afeta as pessoas emocionalmente. Com cerca de 90 integrantes, o NUCA de Campestre preparou a campanha tanto para dialogar presencialmente com adolescentes e jovens, quanto nas redes sociais. 


Já no dia 09, o NUCA lançou em seu Instagram o vídeo do primeiro episódio do quadro O NUCA Quer Saber, com o tema Saúde Mental e Janeiro Branco. O quadro apresentou a entrevista do estudante e adolescente do NUCA, Ivo Jorge Lindoso com a estudante de Psicologia Vanessa Carvalho, que conversou sobre a importância do diálogo sobre saúde mental com os jovens e adolescentes e o porquê do Janeiro Branco. 
“Foi um momento de apresentarmos aos adolescentes, assim como para nossa comunidade, a importância de falar sobre saúde mental com adolescentes, enfatizando o cuidado que devemos ter com nosso emocional. Também é uma oportunidade para que nossos adolescentes tenham uma experiência nova como protagonistas e levar informações para outros jovens e adolescentes.  Por meio do quadro, tivemos um retorno positivo de quem assistiu ao vídeo e algumas pessoas agradeceram e parabenizaram nossa iniciativa, nos incentivando a continuar as ações”, diz Jorge Rodrigues, mobilizador de adolescentes e articulador do Selo UNICEF 2021-2024, em Campestre do Maranhão.


No próximo dia 23, será lançado o segundo episódio do quadro que irá abordar o adoecimento emocional e apresentar dicas de saúde mental. A apresentação será da adolescente Thauanne Raissa Brito, que conversou com a psicóloga Taynara Guimarães. Jorge Rodrigues, mobilizador de adolescentes e articulador do Selo UNICEF em Campestre do Maranhão, acrescenta que durante todo o mês de janeiro o NUCA vai compartilhar uma série de postagens, levando informações para os jovens e adolescentes que tanto foram afetados emocionalmente nos últimos anos. 


“Resolvi trabalhar e incentivar essas ações voltadas ao Janeiro Branco com os adolescentes do NUCA, pois vi a necessidade de conversar e levar conteúdos de uma forma interativa e lúdica, entrando no universo da juventude. Percebi que por meio das redes sociais temos um alcance enorme para chegarmos até os jovens e adolescentes, e falar sobre saúde mental é algo primordial, sobretudo neste período pós–pandemia, uma vez que a saúde emocional está fragilizada e precisa de cuidado. É de grande importância fazer com que os adolescentes conversem, dialoguem e sejam protagonistas. Eles são o foco maior de todas essas ações”, considera o mobilizador de adolescentes.


Ivo Jorge, que tem 13 anos, e foi o primeiro apresentador do quadro O NUCA Quer Saber, destaca que saúde mental está diretamente relacionada a respeito. “O respeito mútuo, independentemente da idade, gênero, sexualidade ou condição social das pessoas torna uma convivência saudável, pois ninguém se considera melhor que ninguém nem trata outros com desprezo ou desrespeito. Deve-se respeitar para ser respeitado, para que se construa uma relação e uma convivência saudável, gerando um ambiente confortável para todos. “, reflete.